Geralmente o ciúme surge quando nos sentimos ameaçados.
Receamos perder o fato que a outra pessoa nos oferece e como defesa, o MEDO DE PERDER aciona o ciúme. Uma pessoa que sofreu a ferida emocional do abandono e da rejeição tende a se sentir insegura. Essa insegurança inflama o sentimento de inferioridade causado por essas experiências negativas que abalaram a sua autoestima no passado.
Uma pessoa insegura sente ameaça ao menor risco aparente e por isso acaba sabotando seus relacionamentos com inseguranças e ciúmes.
A pessoa acha que assim esta se precavendo, mas na verdade esta se machucando ainda mais e destruindo vínculos. Nestes casos, onde a desconfiança surge sem que haja motivação baseada no mundo real, sendo apenas um reflexo de feridas emocionais ainda não cicatrizadas, faz com que episódios sociais inocentes como sair com os amigos - tenha o peso de um crime.
A pessoa insegura se desequilibra com suas próprias ideias, fazendo com que as paranoias da cabeça pareçam reais a ponto de não conseguir distinguir o que é real do que é imaginário.
Isso acaba gerando conflitos que afastam o casal. O ciúme é um sentimento natural.
Contudo, há o ciúme aceitável, o ciúme exagerado e o ciúme patológico.
Você sabe qual tipo de ciúme você sente? Refletir sobre a origem dessa emoção é um passo para encontrar os reais motivos que te levam a se sentir inseguro.
Converse com o seu ciúme.
- Você sente medo da rejeição ou traição?
- Tem medo de perder pois acredita que há pessoas mais interessantes do que você?
- Fica triste ou com raiva quando o outro se diverte sem você?
- O futuro sempre é temeroso para você?
- Como esta sua autoestima?
- Como esta a sua relação consigo mesmo?
É importante entender e acolher suas emoções antes de projetar sua necessidade de controle no outro para se sentir segura. Nunca é sobre o outro, só que por estar machucado, você acredita que é.
E achar isso dificulta a cura da sua ferida. Procure ajuda profissional.
Se leu até aqui!
Comente.
- O que você acha sobre o ciúme?
- Até que ponto ele atrapalha ou já atrapalhou a sua vida?
Artigo: Pollyana Justina Psicóloga CRP 01/22275
Instagram: terapiacomapoly
Nenhum comentário:
Postar um comentário