Paciência é como enchermos um copo com água: exige cuidado, controle e consciência. Cada gota representa um esforço nosso para manter a calma diante das dificuldades, das pessoas difíceis, das situações que fogem ao nosso controle. Mas, assim como um copo tem seu limite, nós também temos o nosso.
É importante lembrar que paciência não significa suportar tudo em silêncio, nem aceitar o que nos fere ou desgasta. Ela é uma virtude, sim — mas não infinita. Quando ignoramos nossos próprios limites, o copo transborda. E o transbordar da paciência pode vir em forma de estresse, mágoas ou palavras que não queríamos dizer.
Por isso, aprender a medir o nível da nossa paciência é um ato de sabedoria. Reconhecer quando é hora de respirar fundo e quando é hora de se afastar também é parte do processo. Respeitar o nosso limite é respeitar a nós mesmos.
No final, manter o copo cheio, mas sem deixá-lo transbordar, é uma arte. E, como toda arte, exige prática, presença e, principalmente, amor-próprio
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